Os abacates com porta-enxertos procedentes de semente têm uma alta variabilidade genética e essa característica determina que cada árvore tenha um comportamento diferente. Até os anos oitenta, em nosso viveiro, somente desenvolviamos plantas de semente de seleção importadas como Lula, Mexicola e Topa-topa.

Posteriormente, nos demos conta que para obter propiedades com árvores homogéneas em quanto ao tamanho e produção e que além disso foram tolerantes aos fungos, tínhamos que usar porta-enxertos clonais selecionados para esse fim. Por isso a partir de 1983 começamos a fazer planta clônica dos porta-enxertos Duke7 y G-6 (ambos de raça Drymifolia mexicanos) por ser tolerantes à Phytophtora Cinnamomi ao mesmo tempo que altamente produtivos. Estes dois porta-enxertos foram selecionados pelo Dr. George A. Zentmyer da Universidade de Califórnia.
Também fizemos uma plantação de 11 has. Com a qual comprovamos a efetividade de ambos porta-enxertos.